Manter-se em forma antes, durante e depois da gravidez é o desejo de toda mulher. As fórmulas parecem ser mágicas, mas o segredo é um só: a dedicação! Seguir as orientações do obstetra, cuidar da alimentação e, claro, realizar exercícios físicos monitorados. Entre tantos, a dúvida fica em qual escolher!
É importante lembrar as “barrigudinhas” que mais do que pensar em belas curvas, na gestação é preciso garantir a saúde do bebê e se possível facilitar o momento do parto. E são justamente essas as funções do método Pilates para as futuras mamães!
A Dra Madalena Giordani recomenda que passado o primeiro trimestre as gestantes que desejam um parto tranquilo e o retorno a boa forma mais rápida podem praticar Pilates. “Os exercícios fortalecem os músculos do assoalho pélvico (períneo), garantindo maior sustentação do útero e melhorando o equilíbrio entre a força de expulsão e a de contenção do feto, evitando, ainda, a incontinência urinária”. explica.
Mas, a notícia que seduz as grávidas é que o método também contribui para a diminuição das dores do parto. “O método evidencia muito o fortalecimento abdominal. Com o abdomen “forte” a força de contração será maior, diminuindo assim o tempo de expulsão do feto e, consequentemente, o tempo de dor”.
Os exercícios abdominais feitos de maneira correta contribuem – e muito – para o bem estar da grávida. Durante a gestação os abdominais favorecem a melhora do equilíbrio muscular e da postura, bem como de toda a cintura pélvica (quadril). Isso previne o surgimento de dores lombares, promove maior estabilização do tronco, melhora o alinhamento pélvico, previne a diastese do reto abdominal, entre outros benefícios.
Sabemos que as mulheres que praticam exercícios durante a gravidez apresentam menos desconfortos, como edemas, câimbras, fadiga e falta de ar.
O exercício contribui para melhorar o tônus, diminuir o risco de perda óssea – que ocorre por falta do estrogênio -, promover boa postura e melhorar a mecânica corporal; prevenir lesões por causa da frouxidão ligamentar; produzir menor risco de estase circulatória e aparecimento de varizes.
Além disso, promove melhora do humor, da auto-estima e da imagem corporal que podem estar alteradas neste período.
O momento de parar o Pilates é variável de pessoa para pessoa, podendo, se não houver nenhum tipo de desconforto, ser praticado até o último mês de gravidez. A prática do método não tem nenhuma restrição, a não ser que a gestante tenha uma gravidez de risco.
O bebê também é beneficiado quando a mãe pratica Pilates:
- Recebe endorfina (o hormônio do relaxamento) através da placenta, o que contribui para o bem-estar dele;
- Tem um crescimento adequado dentro do útero, visto que a gestante controla melhor seu peso;
- Sente a tranquilidade da mamãe, que deve estar mais disposta e com a auto estima lá em cima!
Dra Madalena finaliza lembrando que “o Pilates não é apenas para as 40 semanas de gestação, mas também para preparar a mulher para os cuidados com o rescém nascido. Estar em forma fisicamente no pós parto vai ser de grande ajuda nas atividades diárias da nova mamãe”!
